- Neste artigo, detalhamos quais são as novas tecnologias que estão impactando positivamente a indústria de gestão de ativos, segundo o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026, elaborado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.
- O conteúdo é direcionado a gestores de ativos que desejam entender como a digitalização, a inteligência artificial e a tecnologia blockchain estão revolucionando a criação de estratégias.
- A FlexFunds oferece um programa de securitização de ativos que permite melhorar a liquidez de diferentes tipos de investimentos. Para mais informações, não hesite em entrar em contato com nossos especialistas.
A revolução tecnológica está redefinindo as bases do sistema financeiro global.
Processos, modelos de negócios e expectativas dos investidores passam por uma transformação acelerada marcada pela digitalização em larga escala, inteligência artificial (IA), blockchain, ativos digitais e análise avançada de dados.
Esses avanços não só otimizam a operação de gestoras e instituições financeiras, como também remodelam as preferências dos clientes — algo refletido nos resultados do III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026.
Inteligência artificial: eficiência e antecipação na tomada de decisões
Entre as inovações mais influentes está a inteligência artificial. Seus modelos preditivos e adaptativos permitem automatizar tarefas complexas que antes exigiam longos processos manuais, como a avaliação de risco de crédito ou a otimização de portfólios.
Combinada com técnicas de machine learning, a IA facilita a análise em tempo real de grandes volumes de dados — ajudando a identificar oportunidades, antecipar movimentos de mercado e ajustar a alocação de ativos com agilidade.
Assim, a gestão deixa de ser um exercício reativo para se tornar mais proativa e contextualizada, especialmente valiosa em ambientes de alta volatilidade.
Para os gestores, isso representa uma mudança de papel: de selecionar ativos individualmente para desenhar estratégias dinâmicas que integrem inovação, controle de riscos e geração de valor.
Blockchain e tokenização: rastreabilidade e liquidez nos mercados
O blockchain se consolidou como um pilar de rastreabilidade das transações financeiras.
Ao oferecer registros descentralizados, imutáveis e transparentes, reduz o risco de fraude, agiliza a liquidação de operações e abre portas para novas formas de investimento.
Uma de suas aplicações mais promissoras é a tokenização de ativos tradicionais — que permite representar a propriedade de forma digital e fracionada.
Isso amplia o acesso a investimentos historicamente restritos a grandes instituições, melhora a liquidez de ativos anteriormente ilíquidos e simplifica processos operacionais.
Segundo o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026, os gestores veem essa inovação como uma oportunidade estratégica concreta:
Especificamente, 74% avaliaram a tokenização em níveis altos (7–10 de 10) e 35% a classificaram na faixa máxima (9–10). A média ficou em 7,4 e a moda em 10, o que confirma um consenso positivo sobre o seu potencial transformador.

Ativos digitais: interesse crescente, riscos persistentes
O avanço dos ativos digitais gerou um forte interesse devido ao seu potencial de eficiência e descentralização. No entanto, sua adoção em larga escala nas carteiras profissionais ainda é limitada..
Um dos principais obstáculos é a ausência de um marco regulatório claro. 68% dos gestores consultados avaliaram a falta de regulação entre 7 e 10 na escala de relevância como barreira, enquanto 30% a classificaram como um obstáculo máximo.
A média se situou em 7, refletindo um consenso sólido. Sem normas consistentes sobre custódia, tributação e legalidade, os gestores institucionais dificilmente incorporarão esses ativos de forma sistemática.
A isso se soma a elevada volatilidade. 63% dos entrevistados consideraram os ativos digitais excessivamente voláteis e arriscados, com média de 7,1 e moda de 8.
Essa percepção está relacionada à especulação, à influência de regulações externas, à ausência de fundamentos econômicos claros e à sensibilidade a movimentos de grandes investidores.
A cibersegurança é outro desafio crítico. 65% consideram que os riscos associados a hackeamentos, roubos digitais ou perda de chaves privadas dificultam em grau alto ou muito alto a integração desses ativos nas carteiras.
Incidentes registrados em exchanges e wallets reforçaram a sensação de vulnerabilidade, e a custódia institucional continua sendo uma tarefa complexa e custosa.
Expectativas de crescimento: entre a cautela e o otimismo
Apesar das barreiras regulatórias, de segurança e de volatilidade, o consenso aponta para um crescimento significativo do investimento em ativos digitais nos próximos anos.
75% dos gestores entrevistados para o III Informe Anual del Sector de la Securitización de Activos 2025-2026 avaliaram essa expectativa em níveis altos (7–10), e 35% a classificaram como muito provável (9–10).
Esse otimismo se apoia no desenvolvimento de infraestruturas institucionais mais sólidas, na participação crescente de emissores tradicionais no ecossistema digital e na pressão competitiva para oferecer produtos inovadores.
A evolução de marcos regulatórios, como o Regulamento MiCA na Europa ou iniciativas na América Latina, aponta para um cenário de maior clareza jurídica que pode acelerar a adoção.
Nesse sentido, é provável que a integração não ocorra necessariamente por meio dos criptoativos tradicionais, mas por produtos estruturados, securitizações digitais ou tokens respaldados por ativos tangíveis, que oferecem um equilíbrio entre inovação e estabilidade.
Lembre-se de que, para saber mais sobre a indústria de gestão de ativos e sua relação com a tecnologia, você pode baixar gratuitamente o III Informe Anual del Sector de la Securitización de Activos 2025-2026, elaborado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.y FlexFunds in collaboration with Funds Society.


