- Os investimentos alternativos deverão alcançar US$30 trilhões em ativos sob gestão até 2030, demonstrando seu potencial de expansão, segundo projeções.
- 92% dos assessores financeiros já investem em ativos alternativos, priorizando dívida privada e private equity, de acordo com a Mercer.
- Além disso, 86% dos assessores utilizam ativos alternativos para se destacarem no mercado.
- As soluções da FlexFunds facilitam o acesso e a diversificação de produtos de investimento para gestores de ativos. Para mais informações, entre em contato com nossos especialistas.
Em um cenário marcado pela incerteza global diante dos receios de que a guerra comercial possa levar a uma recessão, os investidores recorrem mais do que nunca à diversificação para mitigar riscos e aproveitar ineficiências de mercado, fazendo com que os instrumentos alternativos passem a desempenhar um papel mais relevante. A seguir, a FlexFunds explica as principais características desses instrumentos.
Os investimentos alternativos surgiram como um caminho para proteção contra fatores como a inflação e para mitigar os efeitos da volatilidade nos mercados, sendo atualmente amplamente considerados nos portfólios administrados por gestores de ativos ao redor do mundo.
Os investimentos alternativos englobam um grande número de ativos que não se enquadram no espectro dos veículos tradicionais, como títulos de dívida, ações ou dinheiro, focando principalmente em diversificação e maximização dos rendimentos.
Fontes como a BlackRock1 geralmente consideram dois grandes grupos: de um lado, veículos que investem em ativos não tradicionais; de outro, aqueles que, embora foquem em ativos tradicionais, utilizam métodos considerados não tradicionais.
Principais tipos de investimentos alternativos
Os hedge funds:
Esses tipos de instrumentos buscam gerar retornos independentemente das condições de mercado e costumam explorar ineficiências por meio de métodos como venda a descoberto e alavancagem.
O conceito de venda a descoberto refere-se à venda de um ativo emprestado quando se acredita que seu preço está supervalorizado. A expectativa é que o valor caia com o tempo, permitindo recomprá-lo a um preço menor e lucrar com a diferença. Já a alavancagem é uma estratégia que, de forma simples, consiste no uso de dívida para aumentar a capacidade de investimento e potencialmente obter maiores retornos.
Segundo a Preqin2, os ativos sob gestão (AUM) dos fundos de hedge globais atingiram US$4,9 trilhões no terceiro trimestre de 2024, um crescimento de 8% desde o início do ano. Os retornos de 10% no terceiro trimestre de 2024 ficaram abaixo da performance das ações globais (19%), mas superaram a dos títulos públicos (4%).
Os investimentos alternativos são considerados uma opção para mitigar a volatilidade do mercado, oferecer diversificação e melhorar o desempenho dos portfólios de investimento.
Private equity: capital de risco
O private equity consiste no investimento em empresas que não estão listadas em bolsa, seja por meio da injeção de recursos em companhias com potencial de crescimento (capital de risco), seja através da aquisição de participações em empresas privadas para valorizá-las e vendê-las posteriormente (private equity propriamente dito).
Dentro desse universo de veículos considerados mais líquidos estão os fundos negociados em bolsa (ETFs), que replicam tanto a composição quanto o desempenho de um índice de referência no mercado financeiro e “podem ser comprados e vendidos na bolsa como ações de empresas listadas“, explica o BBVA3.
Dívida privada, infraestrutura e ativos reais
Outras opções incluem investimentos em instrumentos de dívida privada, que envolvem financiamentos concedidos a empresas por meio de créditos privados, securitizações e outras estruturas. Além desses, são considerados investimentos alternativos ativos físicos de infraestrutura, imóveis e até commodities.
O papel dos FlexFunds no acesso a investimentos alternativos
A FlexFunds desempenha um papel relevante no contexto da crescente demanda por investimentos alternativos, oferecendo soluções para a criação e o lançamento de veículos de investimento (ETPs) para gestores de ativos, simplificando sua distribuição e o acesso à banca privada internacional.
Por meio da sua plataforma, os gestores podem estruturar estratégias diversificadas e melhorar a liquidez de seus fundos, otimizando a distribuição global e alcançando uma audiência mais ampla de investidores.
Em um mercado no qual os ativos alternativos continuam ganhando protagonismo, a FlexFunds permite que assessores e gestores se destaquem ao oferecer produtos mais acessíveis e eficientes em termos de custos. Sua expertise em securitização de ativos e na criação de estruturas como FlexPortfolio, Flex Private Program e FlexFeeder reforça sua posição como parceiro estratégico em um ambiente de investimento cada vez mais sofisticado.
A FlexFunds é especializada na securitização de ativos alternativos e líquidos, oferecendo soluções para fundos privados, investimentos imobiliários, hedge funds e empréstimos privados. Além disso, facilita o acesso a ações, títulos, ETPs, fundos mútuos, opções, futuros e FX.
Projeções para os investimentos alternativos
A expectativa é que a indústria global de ativos alternativos atinja US$30 trilhões em ativos sob gestão (AUM) até 2030, impulsionada por segmentos como o mercado de private equity, segundo o relatório Future of Alternatives 2029, da Preqin4.
As projeções de crescimento para os instrumentos alternativos representam uma melhora em relação a 2023, quando os ativos sob gestão na indústria global alcançaram US$16,8 trilhões.
Esse crescimento dos ativos alternativos se deve, entre outros fatores, ao maior acesso de investidores individuais ao mercado, além do fortalecimento do setor de gestão de patrimônios privados.
Um dos grandes vencedores nos próximos anos deverá ser o private equity, com ativos sob gestão mais que dobrando de US$5,8 trilhões para US$12 trilhões entre 2023 e 2029, conforme o relatório.
Além disso, projeta-se que os ativos sob gestão dos hedge funds globais ultrapassem US$5,7 trilhões até 2029, com uma taxa de crescimento anualizada de 4% nesse período.
Estima-se que os ativos alternativos sob gestão alcançarão US$30 trilhões até 2030, impulsionados pelo crescimento do private equity.
Maior demanda por ativos alternativos
À medida que as taxas de juros se moderam globalmente, os instrumentos alternativos voltam a se destacar no radar dos gestores de ativos, sendo integrados aos portfólios de investidores em busca de melhores retornos em comparação aos veículos tradicionais.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Mercer e pela Cais⁵, 92% dos assessores financeiros estão incorporando investimentos alternativos nas carteiras de seus clientes, enquanto 91% projetam aumentar suas alocações nos próximos anos. Os assessores continuam priorizando a dívida privada (89%), o private equity (86%), o setor imobiliário (85%) e os hedge funds (54%) em suas estratégias.
Além disso, o interesse por infraestrutura está em crescimento, com mais da metade dos assessores planejando aumentar suas alocações nesse setor — um avanço significativo em relação aos 32% registrados em 2023, conforme a pesquisa com 550 assessores financeiros.
Uma das conclusões do relatório é que os assessores estão cada vez mais comprometidos em ampliar seus investimentos em ativos alternativos, não apenas como ferramentas de diversificação, mas como pontes para atingir os objetivos financeiros de seus clientes e se diferenciarem no mercado.
A crescente demanda por investimentos alternativos reflete seu papel estratégico na gestão patrimonial, com gestores e assessores financeiros priorizando sua integração nos portfólios.
De fato, 86% dos assessores financeiros afirmaram que o acesso a instrumentos alternativos os ajuda a se diferenciar dos concorrentes, enquanto 63% disseram que isso os auxilia na conquista de novos clientes e/ou no aumento da participação junto a clientes atuais (53%).
Uma ferramenta estratégica na gestão de patrimônio
Em resumo, os investimentos alternativos ganharam relevância como ferramentas para diversificação e proteção contra a volatilidade do mercado. Ativos como hedge funds, dívida privada, ETFs e private equity têm atraído cada vez mais o interesse de gestores e assessores financeiros no cenário atual.
As previsões de crescimento para a indústria global de ativos alternativos refletem seu papel cada vez mais estratégico na gestão de patrimônio. Além disso, soluções que facilitam a distribuição e impulsionam o crescimento de produtos de investimento, como as da FlexFunds, estão ampliando o acesso a esses instrumentos, permitindo que mais gestores aproveitem seus benefícios em um ambiente financeiro em constante transformação.
Fontes:
- 1https://www.blackrock.com/co/educacion/inversiones-alternativas#alternative-investments
- 2https://www.preqin.com/about/press-release/hedge-funds-return-10-globally-in-2024-while-proving-diversification-worth-preqin-reports
- 3https://www.bbva.com/es/salud-financiera/que-son-los-fondos-cotizados-o-etf-y-que-ventajas-tienen/
- 4https://www.preqin.com/about/press-release/global-alternatives-markets-on-course-to-exceed-usd30tn-by-2030-preqin-forecasts
- 5https://www.mercer.com/en-us/insights/investments/financial-intermediaries/the-state-of-alternative-investments-in-wealth-management-2025/