- A diversificação geográfica reduz vulnerabilidades específicas, equilibrando riscos nos portfólios.
- Os mercados emergentes oferecem exposição e diversificação, com ciclos menos sincronizados às economias desenvolvidas. Isso amplia o espectro de oportunidades e fortalece a capacidade de resiliência das carteiras.
- A FlexFunds oferece um programa de securitização de ativos para aprimorar a liquidez das estratégias de investimento. Entre em contato com nosso grupo de especialistas.
A diversificação das carteiras desempenha um papel determinante para os gestores de ativos em meio a um contexto de volatilidade como o atual.
Os choques observados em economias e ativos tradicionalmente considerados “refúgios” estão mudando o cenário para os gestores de ativos.
A fraqueza global do dólar verificada ao longo do ano — que levou o índice DXY a registrar seu pior semestre desde 1973, entre janeiro e junho — abalou sua posição como ativo de refúgio.
A esse fator somam-se outros elementos de incerteza, como o recente rebaixamento da classificação de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s e as dúvidas sobre o rumo das taxas de juros.
Esses aspectos desafiam os gestores a serem mais resilientes e estratégicos, à medida que os ativos dos mercados emergentes ganham atratividade.
Diante dos desafios atuais, a seleção estratégica dos ativos e das geografias de exposição faz a diferença no plano de resposta dos gestores.
Historicamente, a diversificação de carteiras tem se concentrado em ativos estratégicos que oferecem proteção diante de choques macroeconômicos e volatilidade global.
A liquidez e a capacidade de blindagem frente às pressões inflacionárias têm sido critérios essenciais na escolha desses veículos de investimento ao longo do tempo.
A diversificação geográfica fortalece a estabilidade dos portfólios, pois amortece riscos localizados e permite sustentar retornos equilibrados.
No entanto, dentro das estratégias dos gestores de ativos, a exposição a diferentes geografias começa a ganhar cada vez mais relevância.
Isso ocorre em meio à ascensão de outros mercados que oferecem oportunidades de exposição em ativos que podem se beneficiar do contexto atual, como as commodities.
Nesse cenário, os mercados emergentes — incluindo a América Latina e o Caribe — são vistos como uma oportunidade para a diversificação das carteiras.
Os sinais emitidos pelo Federal Reserve em Jackson Hole, que apontam para uma redução das taxas de juros, podem contribuir para reduzir a aversão ao risco.
Isso pode levar os gestores de ativos a buscar os mercados emergentes para aproveitar o desempenho dos ativos e das moedas locais..
A esse respeito, uma análise do Bank of America destaca que, diante de “um dólar americano mais fraco, o rendimento dos títulos dos EUA em seu pico e a recuperação econômica da China (…) nada funcionará melhor do que as ações dos mercados emergentes”.
De acordo com o relatório citado pela CNBC, os emergentes seriam “o próximo mercado em alta”.
Efeito global nas carteiras
Em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, os gestores de ativos se adaptam para definir suas estratégias com base em uma exposição geográfica estratégica.
Ao investir em ativos com baixa correlação entre si — seja por localização geográfica, setor econômico ou moeda — reduz-se o risco do portfólio e diversificam-se as fontes de retorno, segundo a BlackRock
Alguns instrumentos financeiros, como os fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês), podem contribuir para proporcionar essa exposição geográfica..
Os ETFs regionais e globais permitem diversificar a exposição ao investir em diferentes mercados e geografias
Essa estratégia reduz a concentração em um único país e abre a porta para oportunidades tanto em economias desenvolvidas quanto emergentes.
Entre os chamados ETFs temáticos, figuram aqueles que têm como objetivo o crescimento em geografias específicas, impulsionados “por temas como a geopolítica e a demografia”, conforme explica a gestora de ativos BlackRock.
Um ETF, por exemplo, pode replicar o desempenho do índice MSCI de Mercados Emergentes, que reúne ações de grandes e médias empresas em 24 países em desenvolvimento.
O índice MSCI de Mercados Emergentes acumulou uma alta de 17,71% no ano até 1º de setembro, superando os 9,78% ganhos pelo S&P 500 no mesmo período.
A diversificação das carteiras pode oferecer proteção mesmo em contextos macroeconômicos desafiadores e voláteis.
Por que diversificar nos mercados emergentes
Investir em mercados emergentes permite diversificar portfólios, pois apresentam menor correlação com as economias desenvolvidas, reduzindo riscos e ampliando as fontes de retorno.
Essas economias demonstram um crescimento acelerado impulsionado por uma demografia favorável — com maior proporção da população em idade ativa — e um consumo interno em expansão.
De acordo com o relatório de Perspectivas Econômicas Globais do Banco Mundial, o crescimento nas economias emergentes e em desenvolvimento deve ser de 3,8% neste ano e em 2026.
No caso das economias avançadas, as perspectivas de crescimento são de 2,3% em 2025 e 2,4% em 2026.
Além disso, esses mercados emergentes negociam com múltiplos de avaliação mais baixos em comparação aos mercados desenvolvidos, o que abre espaço para uma convergência futura.
Acessar mercados emergentes diversifica os portfólios, proporcionando crescimento adicional e reduzindo a dependência de economias maduras como a dos Estados Unidos.
Embora os mercados emergentes impliquem maior volatilidade e risco cambial, seus prêmios de retorno e o atrativo adicional gerado por um dólar mais fraco os consolidam como uma oportunidade estratégica.
Além disso, a amplitude setorial das economias emergentes permite capturar oportunidades, diversificando não apenas por geografia, mas também por setores-chave com potencial de crescimento.
A Dodge & Cox, uma companhia norte-americana de fundos mútuos, explica que “um portfólio que refletisse uma combinação de índices de mercados emergentes e desenvolvidos teria gerado uma rentabilidade maior do que um portfólio que incluísse apenas mercados desenvolvidos, com um leve aumento da volatilidade”.
Para gestores de ativos, como os clientes da FlexFunds, incorporar exposição a essas economias pode ajudar a mitigar a dependência dos mercados desenvolvidos e ampliar as fontes de retorno em ambientes globais voláteis.
FlexFunds e a diversificação global
A FlexFunds oferece um programa de securitização de ativos que permite aos gestores ampliar a liquidez de suas estratégias e acessar uma diversificação global mais eficiente.
A empresa desenvolve veículos de investimento independentes, listados em bolsa, que facilitam a distribuição internacional de estratégias e aprimoram a exposição geográfica dos portfólios.
Esses produtos listados (ETP) são projetados para se vincular a ativos subjacentes ou carteiras diversificadas, como fundos indexados, REITs ou fundos privados de investimento.
Ao securitizar ativos líquidos, ilíquidos, listados e alternativos, a FlexFunds oferece transparência e flexibilidade, ajudando os gestores a reduzir a concentração e ampliar as fontes de retorno.
Com presença global, a FlexFunds se associa a gestores de ativos para criar soluções que otimizam a diversificação e fortalecem a exposição a diferentes geografias e mercados.
Para saber mais sobre as soluções da FlexFunds, não hesite em entrar em contato com nossa equipe de especialistas.
Fontes:
- https://www.cnbcafrica.com/2025/emerging-markets-said-to-see-the-next-bull-run-as-the-sell-u-s-narrative-gains-ground
- https://www.blackrock.com/mx/intermediarios/educacion/que-es-diversificacion
- https://www.worldbank.org/en/news/press-release/2025/06/10/global-economic-prospects-june-2025-press-release
- https://www.reuters.com/markets/us/em-portfolios-see-second-biggest-monthly-inflow-four-years-iif-data-shows-2025-08-13


