- Este artigo apresenta detalhes sobre como é o Brasil em termos econômicos e financeiros e por que ele é uma das potências da América Latina, segundo o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025–2026.
- O conteúdo é voltado para gestores de ativos e investidores que desejam compreender a fundo o papel do Brasil na economia global.
- A FlexFunds oferece um programa de securitização de ativos para melhorar a distribuição de diferentes investimentos brasileiros e internacionais. Para mais informações, entre em contato com nossos especialistas.
Com a maior economia da América Latina e uma presença de destaque no cenário mundial, o Brasil continua sendo uma potência multifacetada.
Sua base econômica é ampla e diversificada, sustentada por setores estratégicos como o agronegócio, a indústria extrativa, os serviços e uma infraestrutura financeira em crescimento.
Brasil, uma potência completa, mas com desafios
O agronegócio, em particular, mantém o país entre os principais exportadores globais de commodities como soja, milho, carne bovina e açúcar. O desempenho do setor rural é impulsionado por ganhos de produtividade, inovação tecnológica e escala internacional.
No entanto, os desafios macroeconômicos continuam presentes. A inflação, embora mais controlada em comparação com décadas passadas, ainda é sensível a choques externos e internos.
O Banco Central do Brasil, por meio da taxa Selic, atua de forma proativa para ancorar as expectativas de preços e garantir a estabilidade monetária, ainda que em um ambiente de taxas de juros historicamente elevadas.
No âmbito fiscal, o país enfrenta restrições estruturais que exigem avanços consistentes em reformas — como a tributária e a administrativa — para reequilibrar as contas públicas e criar um ambiente mais previsível para os investimentos. A complexidade do sistema tributário segue sendo um dos principais entraves à competitividade.
O setor financeiro do Brasil se destaca
Por outro lado, o setor financeiro brasileiro é robusto e inovador. O mercado de capitais se expande, impulsionado pelas fintechs, pela digitalização e pelo crescente interesse de investidores locais e estrangeiros.
O Brasil também avançou em energia renovável, infraestrutura e inovação tecnológica, consolidando-se como um destino relevante para o capital global.
Apesar de um cenário político por vezes instável, as instituições democráticas continuam operando, o que contribui para a resiliência econômica do país.
“Em resumo, o Brasil é um mercado de riscos, mas também de oportunidades extraordinárias para quem sabe navegar seus ciclos e compreender sua dinâmica interna”, afirmou Daniel Klein, Managing Partner da Fortune Wealth Management, no III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025–2026.
“Em um contexto global de juros baixos e instabilidade geopolítica, o Brasil se destaca por oferecer uma combinação rara de retorno real positivo e exposição a setores estratégicos com fundamentos sólidos, especialmente crédito privado e agronegócio”, acrescentou.
A elevada taxa Selic, aliada à desaceleração da inflação, gera oportunidades únicas no mercado de dívida privada.

O papel dos produtos securitizados no Brasil
Empresas brasileiras de médio e grande porte, muitas delas com balanços sólidos e operações em setores defensivos, oferecem emissões com spreads atrativos e baixo risco de crédito, especialmente quando estruturadas com garantias reais ou vinculadas a receitas recorrentes.
Investidores institucionais estrangeiros podem acessar esses ativos tanto no mercado local quanto por meio de veículos offshore, como os ETPs.
Paralelamente, o agronegócio brasileiro continua sendo um motor de crescimento e atratividade. O país é líder mundial na exportação de grãos, proteínas e produtos agrícolas, e sua competitividade é impulsionada por ganhos contínuos de produtividade, tecnologia no campo e crescente demanda internacional.
Projetos em agronegócio, armazenagem, logística e soluções ESG no campo atraem capital estrangeiro e representam oportunidades de longo prazo com retornos consistentes.
Ao combinar estabilidade monetária, instituições sólidas e setores de alta eficiência, o Brasil reafirma sua posição como destino estratégico para investidores que buscam diversificação geográfica e retornos ajustados ao risco nos mercados emergentes.
Em um momento em que o Brasil volta a estar no radar dos grandes investidores, a busca por veículos eficientes que conectem o capital internacional aos ativos locais ganha cada vez mais relevância.
Nesse contexto, o ETP (Exchange Traded Product) surge como uma solução sofisticada e funcional para facilitar o acesso a estratégias focadas em crédito privado e agronegócio, dois pilares com fundamentos sólidos e perspectivas consistentes no país.
Ao transformar uma carteira de ativos em um instrumento padronizado, auditável e distribuível, o ETP agrega valor em diversas frentes: simplifica a alocação, amplia o universo de investidores elegíveis e oferece maior agilidade operacional.
Além disso, permite que projetos com baixa visibilidade fora do mercado local passem a integrar o portfólio de produtos globais, com mais transparência, governança e escalabilidade.
“Particularmente para ativos fortemente ancorados na economia real, como obrigações de empresas do setor agroindustrial ou participações em projetos logísticos ligados ao campo, o ETP funciona como um canal estruturado, confiável e replicável, capaz de traduzir o potencial brasileiro em soluções de investimento alinhadas às exigências dos mercados internacionais”, explicou Klein no III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025–2026.
A FlexFunds desenvolveu uma solução mais ágil para superar as barreiras burocráticas enfrentadas por investidores estrangeiros no Brasil, especialmente aqueles que precisam utilizar a conta 4373 (para não residentes). Em vez de seguir o caminho tradicional de abrir um fundo offshore e transferir recursos por meio dessa conta, a FlexFunds implementou um processo de securitização via ETPs. Graças a essa solução inovadora, a Fortune Wealth Management, uma gestora com presença no Brasil, Suíça e Israel, captou mais de R$ 40 milhões para o fundo Fortune Credit Opportunities, permitindo conectar sua base internacional de clientes a produtos brasileiros de forma mais eficiente e rentável.
“Essa alternativa nos permitiu economizar bastante tempo no processo. Se tivéssemos aberto um fundo feeder para comprar as cotas do nosso fundo local, por exemplo, teríamos levado entre seis e oito meses. Com a solução da FlexFunds, o prazo foi de seis semanas”, afirma Klein. “E tivemos uma economia de mais de 50% em custos em comparação com as vias tradicionais, que eram as únicas soluções utilizadas até então pelas gestoras brasileiras.”
Em resumo, o ETP é mais do que um veículo. É uma ponte entre a solidez dos ativos locais e a sofisticação do capital global.
Em um cenário de grande complexidade, mas também de grandes oportunidades, contar com parceiros locais experientes é essencial para navegar com confiança pelo mercado brasileiro.
Lembre-se de que, para se aprofundar na indústria global de gestão de ativos, você pode baixar o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025–2026, elaborado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.


