- A diversificação evoluiu com novos ativos e em sintonia com o contexto global, buscando reduzir a exposição a eventos adversos.
- A alocação de ativos visa distribuir o capital de acordo com os objetivos e o perfil de risco.
- Na FlexFunds, titularizamos ativos para emitir produtos listados em bolsa (ETPs) capazes de melhorar a diversificação e a liquidez das estratégias de investimento. Para mais informações, não hesite em entrar em contato com nosso grupo de especialistas.
A diversificação é um pilar fundamental na estratégia dos gestores de ativos para a construção de portfólios de investimento mais resilientes e preparados.
A FlexFunds compartilha as principais práticas de diversificação e alocação de ativos em meio às turbulências atuais derivadas da guerra comercial, que trouxe incertezas aos investidores.
No meio dos choques macroeconômicos recentes, equilibrar o risco e a rentabilidade das carteiras tornou-se uma das principais prioridades para os gestores de ativos..
Diante da incerteza nos mercados, da volatilidade do dólar e da força dos chamados ativos de refúgio, os gestores recorrem à diversificação como estratégia para enfrentar os desafios atuais.
Fontes como a gestora de ativos BlackRock¹ definem a diversificação como a distribuição dos investimentos entre diferentes tipos de ativos com o objetivo de reduzir o risco.
Combinar instrumentos no portfólio de investimentos permite ter exposição a diferentes setores econômicos e regiões geográficas de forma estratégica.
Nesse contexto, a FlexFunds cumpre um papel estratégico ao facilitar a criação e o lançamento de veículos de investimento listados (ETPs), permitindo que os gestores estruturem estratégias mais diversificadas e com maior alcance global.
Por meio de sua plataforma, a FlexFunds oferece soluções de titularização de ativos (securitização), um processo que transforma diferentes tipos de ativos financeiros em títulos negociáveis.
Isso permite converter ativos líquidos ou alternativos — como fundos privados, investimentos imobiliários, empréstimos privados ou hedge funds — em instrumentos listados, o que melhora a liquidez, facilita a distribuição internacional e otimiza o acesso à banca privada.
A FlexFunds colabora com gestores e administradores em nível global no desenvolvimento e manutenção desses veículos listados.
Dessa forma, contribui para que as estratégias de investimento possam ser apresentadas de forma mais acessível, líquida e escalável a um público internacional.
Alocação de ativos
A alocação, o processo de distribuir um investimento entre diferentes classes de ativos, é determinante para a consolidação de qualquer portfólio.
No processo, os gestores de ativos podem optar por ações, títulos, caixa, imóveis ou ativos alternativos como a titularização, dependendo do perfil dos investidores.
O objetivo é equilibrar risco e retorno, já que cada tipo de ativo se comporta de maneira diferente diante dos ciclos econômicos. Além disso, cada um possui diferentes graus de complexidade.
Por essa razão, a alocação de ativos depende de fatores como os objetivos do cliente, seu horizonte de investimento e sua tolerância ao risco.
Também influenciam elementos externos como as taxas de juros, a inflação e eventos geopolíticos que podem impactar a decisão a ser tomada.
Diversificar não é acumular ativos, e sim escolher os adequados para cada estratégia.
Nesse contexto, a empresa de serviços financeiros UBS² introduz o conceito de “diversificação 2.0”, que propõe que a construção de portfólios deve considerar múltiplas dimensões, indo além dos enfoques tradicionais, para alcançar uma diversificação real.
Segundo a UBS, uma diversificação excessiva também pode diluir os retornos e tornar o portfólio difícil de administrar.
O conceito de diversificação evolui com novos ativos, perfis de investidores e mudanças nos mercados, razão pela qual uma alocação de ativos adequada é essencial.
“A palavra diversificação é tão ambígua quanto a palavra risco. Quando nos dizem ‘não coloque todos os ovos na mesma cesta’, respondemos com engenhosidade: ‘Que tipo de ovos? Quantas cestas? Que tipo de cestas? Quais ovos em quais cestas?’”, aponta a UBS. “Chamamos isso de o problema dos três ‘R’: replicação, redução de risco e representação.”
O potencial da diversificação
Uma diversificação e alocação de ativos adequadas têm o potencial de melhorar os retornos.
A BlackRock exemplifica que, entre 2000 e 2018, um investimento de US$100.000 no S&P 500 poderia ter crescido para US$246.570, enquanto uma carteira diversificada poderia ter alcançado US$266.060.
Embora o S&P 500 tenha tido retornos mais altos em alguns anos, a carteira diversificada foi mais consistente e sofreu quedas menores em períodos de baixa, alcançando um melhor resultado total no longo prazo.
“Quanto mais diversificada for uma carteira, maior será a probabilidade de crescimento no longo prazo”, explica a BlackRock.
E assim como a diversificação é um fator importante a considerar, o horizonte de investimento também é fundamental, e estima-se que os retornos móveis das ações variam consideravelmente.
Uma carteira bem diversificada melhora a resiliência diante das mudanças do mercado.
No período de um mês, a BlackRock estima que os retornos positivos históricos entre 1928 e 2018 foram de 62,4%, enquanto que, para aqueles com horizonte de 10 anos, chegaram a 94,6%.
Os gestores de ativos desempenham um papel fundamental ao orientar os investidores na busca por melhores retornos, baseando-se não apenas na análise de dados históricos, mas também nos fatores atuais que influenciam os mercados.
Para isso, os gestores desenvolvem estratégias de alocação com base em modelos quantitativos, cenários macroeconômicos e análises de mercado.
Alguns utilizam métodos ativos, ajustando o portfólio com frequência, enquanto outros optam por esquemas passivos ou automatizados.
Em todos os casos, o foco está em maximizar retornos ajustados ao risco, cuidando da exposição a eventos adversos.
O papel dos ativos alternativos na diversificação
Dentro do amplo espectro da diversificação e dos instrumentos de investimento, os ativos alternativos desempenham um papel relevante na estratégia dos gestores de ativos.
Diversificar não significa apenas integrar diferentes ativos ao portfólio, mas também abranger diferentes setores, regiões, moedas e estratégias — características que os ativos alternativos podem oferecer.
Geralmente, esse tipo de ativo é integrado às carteiras com o propósito de melhorar a rentabilidade do portfólio e, ao mesmo tempo, reduzir os efeitos da volatilidade.
Cada instrumento financeiro cumpre uma função específica dentro da estratégia de investimento.
Por isso, é fundamental que os gestores definam primeiro os objetivos do portfólio e, com base nisso, estabeleçam os veículos mais adequados.
A empresa de serviços financeiros JP Morgan³ explica, por exemplo, que o capital privado pode impulsionar os retornos de um portfólio, embora não seja caracterizado por gerar rendimentos recorrentes ou melhorar significativamente a diversificação.
Em contrapartida, aponta que ativos reais — como imóveis e infraestrutura — costumam ter correlação baixa ou até negativa com um portfólio tradicional 60/40, e se destacam por oferecer rendimentos estáveis e proteção contra a inflação.
Outros exemplos incluem instrumentos como a titularização, que, como mencionado anteriormente, consiste em transformar ativos financeiros em instrumentos negociáveis no mercado.
Esse instrumento permite incluir nos portfólios uma gama mais ampla de exposições, como fluxos de renda futuros ou ativos não tradicionais.
O cenário atual exige uma diversificação mais estratégica e direcionada.
Atualmente, os gestores de ativos contam com uma ampla variedade de ferramentas para desenhar carteiras diversificadas que respondam às necessidades de cada cliente.
A FlexFunds oferece soluções como FlexPortfolio, Flex Private Program e FlexFeeder, projetadas para apoiar a estruturação de produtos adaptados a diferentes estratégias de investimento.
Essas soluções permitem aos gestores embalar seus portfólios ou ativos em ETPs, criando veículos de investimento eficientes.
Em um mercado onde os ativos alternativos ganham peso na alocação de portfólios, a abordagem da FlexFunds permite integrar esses instrumentos em estruturas flexíveis, padronizadas e com maior visibilidade perante investidores globais.
A diversificação, nesse caso, não se dá apenas pelo tipo de ativo, mas também pelo canal de acesso, geografia e estrutura legal, ampliando significativamente o universo de investimento disponível.
Alocar e diversificar: estratégias combinadas
Alocar ativos e diversificá-los são processos complementares.
Por um lado, a alocação permite distribuir o capital de forma estratégica; por outro, a diversificação mitiga a concentração de risco.
Por exemplo, um portfólio alocado com 60% em ações e 40% em títulos pode ser ainda mais diversificado ao investir em diferentes regiões e setores.
Além disso, os gestores buscam ativos com baixa correlação entre si. Assim, quando um cai, o impacto não compromete todo o conjunto.
Implementar uma alocação estratégica e uma diversificação adequada oferece várias vantagens: melhora o perfil risco-retorno, reduz a volatilidade geral, ajuda a cumprir metas financeiras de longo prazo e permite aproveitar oportunidades em mercados internacionais.
Em um mundo financeiro cada vez mais desafiador, essas ferramentas são indispensáveis para os gestores de ativos, e a combinação de ambos os mecanismos pode potencializar os resultados.
Não se trata de escolher uma ou outra, mas de combiná-las estrategicamente para gerir riscos e melhorar os retornos.
Para mais informações sobre a FlexFunds e seu programa de titularização de ativos, não hesite em entrar em contato com nossa equipe de especialistas. Teremos o prazer em atendê-lo!
Fontes:
- 1https://www.google.com/url?q=https://www.blackrock.com/americas-offshore/en/education/portfolio-construction/diversifying-investments&sa=D&source=docs&ust=1749430247122319&usg=AOvVaw0HXvbWSrZeulNik9-AT1EN
- 2https://www.ubs.com/us/en/assetmanagement/insights/investment-outlook/the-red-thread/trt-end-year-2024/articles/diversifying-the-diversifier.html#diversification
- 3https://am.jpmorgan.com/us/en/asset-management/adv/insights/market-insights/guide-to-alternatives/portfolio-discussions-alternatives/