- Este artigo detalha diferentes tendências em asset allocation para que os family offices possam proteger o capital sob gestão.
- O conteúdo é direcionado a gestores de ativos e consultores financeiros que atuam em escritórios familiares.
- A FlexFunds oferece um programa de securitização de ativos para melhorar a liquidez das estratégias de investimento. Para mais informações, não hesite em entrar em contato com nossos especialistas.
O mercado de family offices está cada vez maior. De fato, segundo o Imarc Group, estima-se que ele crescerá a uma taxa composta anual de 4,2% até atingir cerca de USD 30 bilhões em 2033. Por isso, é fundamental que os gestores de ativos acompanhem de perto as novas abordagens relacionadas ao asset allocation, já que estas podem influenciar na preservação e crescimento do capital sob gestão.
Investimentos sustentáveis e responsáveis
A sociedade atual está mais preocupada com o meio ambiente e o bem-estar das pessoas, razão pela qual os investimentos sustentáveis e responsáveis passaram a integrar as estratégias de asset allocation.
Esse tipo de investimento, classificado como ambiental, social e de governança corporativa (ESG, na sigla em inglês), busca:
- Conservar e proteger o meio ambiente.
- Otimizar e melhorar as relações com colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades.
- Zelar pelos padrões de liderança das empresas e pelos direitos dos acionistas.
Ativos alternativos
Por outro lado, os responsáveis pelo asset allocation de um family office costumam considerar a inclusão de diferentes ativos alternativos para melhorar a diversificação do patrimônio.
- Private equity.
- Imóveis.
- Fundos hedge.
- Produtos securitizados.
Vamos analisar cada um deles com mais detalhes.
Private equity
Private equity refere-se a participações em empresas que não são listadas na bolsa. Geralmente, são empresas jovens com grande potencial de crescimento e, muitas vezes, com base tecnológica.
“O private equity tem o potencial de gerar altos retornos, diversificação e a oportunidade de investir em empresas e setores que não estão disponíveis nos mercados públicos. Outra vantagem é que a gestora pode executar um plano estratégico de longo prazo sem se preocupar com os resultados trimestrais, ao contrário do que ocorre nos mercados públicos”, destacam os especialistas da Schroders.
Imóveis
O mercado imobiliário sempre esteve entre os preferidos dos family offices — e continuará sendo.
Por essa razão, a consultoria Knight Frank concluiu que, embora os imóveis diretos já representem 22,5% da carteira de um family office típico, mais de quatro em cada dez pretendem aumentar essa alocação nos próximos 18 meses.
Hedge Funds
Da mesma forma, os hedge funds também fazem parte do asset allocation nos escritórios familiares.
Esses veículos de investimento coletivo captam recursos de investidores e os utilizam para montar estratégias com diferentes tipos de ativos financeiros — especialmente derivativos, como opções e futuros — com o objetivo de “superar o mercado”.
“De 1990 a 2024, período em que os índices acionários tradicionais registraram valorização substancial, os fundos hedge geralmente acompanharam os mercados acionários, gerenciando o risco das carteiras para mitigar perdas. Durante períodos de quedas significativas nas ações, como a bolha das empresas ponto-com no início dos anos 2000, a crise financeira de 2008 e a correção da COVID-19 em 2020, os fundos hedge apresentaram desempenho mais estável”, revelam os analistas do US Bank.
Produtos securitizados
Os administradores responsáveis pelo capital de um family office também podem optar por incluir produtos securitizados em sua estratégia de asset allocation.
Esses produtos consistem em títulos listados em bolsa (ETP), com seus próprios códigos ISIN/CUSIP, obtidos por meio de um processo de securitização realizado por empresas como a FlexFunds.
O atrativo dos ETPs é que seus ativos subjacentes podem ser dos mais diversos tipos: ações, títulos, commodities, imóveis etc.
Diversificação global
Como o principal objetivo dos family offices é proteger grandes fortunas familiares, uma das estratégias utilizadas é a diversificação global. Essa prática reduz a exposição a riscos associados a um único país e se tornou uma tendência chave na gestão de patrimônio.
“Condições econômicas e tendências de mercado podem variar significativamente entre as regiões, e o investimento transfronteiriço pode ajudar a mitigar o impacto das flutuações do mercado local”, explicam os especialistas da SeedBlink.
Felizmente, hoje é mais fácil diversificar entre ativos de diferentes países do que em épocas anteriores — graças aos produtos listados em bolsa obtidos por meio da securitização.
Para mais informações sobre o programa de securitização de ativos da FlexFunds, entre em contato com nosso time de especialistas. Teremos o maior prazer em ajudá-lo!
Fontes:
- https://www.imarcgroup.com/family-offices-market
- https://www.vanguardsouthamerica.com/es/producto/sobre-nuestros-productos/esg
- https://www.schroders.com/en-au/au/adviser/resources/understanding-private-equity/
- https://www.wealthbriefing.com/html/article.php/Family-Offices-Love-Real-Estate%2C-US-Leads-Wealth-Growth-%E2%80%93-Knight-Frank-Study?id=203804
- https://www.usbank.com/investing/financial-perspectives/investing-insights/diversification-with-hedge-funds.html
- https://seedblink.com/2024-08-19-portfolio-diversification-101-how-to-include-cross-border-investment-strategies-in-your-portfolio