- Neste artigo, detalham-se algumas estatísticas sobre ativos alternativos provenientes do III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026, elaborado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.
- A informação é direcionada, principalmente, a gestores de ativos que desejam conhecer os benefícios e os ativos alternativos na construção de carteiras.
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Os ativos alternativos estão ganhando cada vez mais peso nas estratégias de investimento institucional, principalmente porque permitem diversificar carteiras, reduzir exposição a riscos sistêmicos e acessar fontes de rentabilidade não correlacionadas.
De fato, segundo o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026, 25% dos gestores de ativos pesquisados estão alocando entre 50% e 90% de seus portfólios em ativos alternativos.
“Isso sugere que existe um segmento vanguardista que vê nesta classe de ativos uma fonte estratégica de diversificação e rentabilidade ajustada ao risco. Este grupo pode atuar como referência para o restante da indústria, impulsionando a adoção conforme mais veículos estruturados sejam criados, haja maior transparência e cresça a educação financeira em torno desta classe”, explica o relatório, realizado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.
Os imóveis estão entre os ativos alternativos mais populares
Embora existam muitos ativos considerados alternativos, os mais importantes são capital privado, desenvolvimentos de infraestrutura, imóveis, fundos de hedge e criptomoedas.
Entre eles, destacam-se os ativos imobiliários, nos quais é possível investir diretamente ou por meio de veículos estruturados como os fundos imobiliários (REIT, na sigla em inglês).
“Os imóveis oferecem diversificação, renda recorrente e geralmente apresentam baixa correlação com ativos líquidos tradicionais. No entanto, seu papel nas carteiras depende em grande parte do perfil do investidor, horizonte temporal e contexto econômico,” detalha o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026.
O estudo revelou que, embora 30% dos gestores atribuam baixa importância à inclusão de ativos imobiliários nas carteiras (níveis 0-2), 43% os valorizam em níveis médios a altos (7-10), demonstrando um núcleo sólido de participantes que reconhece seu potencial estratégico.
Além disso, a média de 5,0, com mediana no mesmo nível e moda de 8, reflete que as percepções tendem a uma consideração positiva, destacando que a avaliação mais frequente é elevada.
“A importância dos imóveis como mecanismo de proteção frente à volatilidade não gera consenso, mas evidencia um perfil de adoção seletiva, especialmente entre aqueles que buscam resiliência e estabilidade em cenários de alta incerteza,” menciona o relatório.
O impacto social não é prioridade
Outro ponto destacado pela FlexFunds é que os investidores não estão tão dispostos a aceitar menor retorno em troca de maior impacto social.
A pesquisa, realizada com especialistas de mais de 100 empresas de investimento em 19 países, mostra que 46% dos gestores acreditam que os investidores apresentam baixa disposição em ceder rentabilidade em favor de maior impacto.
E apenas 9% percebem alta predisposição, vinculada principalmente a nichos específicos como institucionais com mandatos ESG, clientes de alto patrimônio com enfoque filantrópico ou veículos orientados a impacto, ainda sem peso significativo no mercado.
“Este diagnóstico evidencia uma lacuna importante entre o discurso de sustentabilidade e o comportamento real do investidor. Embora os critérios ESG estejam ganhando presença no design de produtos, a rentabilidade continua sendo o principal motor de decisão,” menciona o relatório.
E acrescenta: “A pressão reputacional ou regulatória pode fomentar maior integração do impacto no futuro, mas por enquanto a maioria dos gestores não percebe vontade suficiente dos clientes para assumir perdas relativas em troca de benefícios sociais ou ambientais.”
Lembre-se: para descobrir mais sobre a indústria de gestão de ativos, você pode baixar gratuitamente o III Relatório Anual do Setor de Securitização de Ativos 2025-2026, elaborado pela FlexFunds em colaboração com a Funds Society.
E para conhecer a FlexFunds e nosso processo de securitização de ativos, você pode entrar em contato diretamente com nossa equipe de especialistas. Estaremos felizes em ajudar!